O que é o bicudo do algodoeiro e como controlar
O que é o bicudo do algodoeiro?
O bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis) é uma das principais pragas do algodão.
Ele é um pequeno besouro que mede entre 4 a 9 mm de comprimento. Sua coloração discreta, que varia entre o cinza e o castanho, permite que ele se camufle facilmente entre as plantas de algodão, dificultando ainda mais o seu controle.
Uma praga devastadora para a cultura do algodão, e de alto nível de infestação, o bicudo do algodoeiro ataca os botões florais e maçãs do algodão, podendo causar perdas de até 100% da produção, segundo o Instituto Biológico.
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É essencial realizar o manejo adequado desde os primeiros sinais de infestação, minimizando o potencial de dano da praga.
Os produtores devem estar atentos ao aumento dessa praga durante o período chuvoso. Condições climáticas úmidas proporcionam o ambiente ideal para a multiplicação desse inseto, colocando em risco a produtividade e qualidade da cultura do algodão.
Ciclo de vida do bicudo do algodoeiro
Com uma vida média de 20 a 30 dias, a fêmea adulta do bicudo do algodoeiro é capaz de pôr de 100 a 300 ovos por geração. Essa característica, combinada com o número de gerações por safra, que varia entre 3 e 7, pode resultar em infestações rápidas e severas em poucas semanas.
O ciclo de vida do bicudo do algodoeiro é curto, dividido em 4 fases: ovo, larva, pupa e adulto. As fêmeas depositam seus ovos em botões florais, onde as larvas se alimentam e se desenvolvem, causando a mortalidade prematura das estruturas reprodutivas da planta.
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Após a fase pupal, os adultos emergem e iniciam um novo ciclo de reprodução, perpetuando a infestação.
A rapidez desse ciclo, aliada à alta capacidade reprodutiva do inseto, torna o bicudo uma praga de difícil controle. Por isso, o manejo integrado de pragas, com o uso de variedades resistentes e controle biológico, é fundamental para conter essa praga e garantir a produtividade da cultura.
O que o bicudo do algodoeiro causa?
Os principais prejuízos causados por esse inseto estão relacionados à sua alimentação e oviposição nas estruturas reprodutivas do algodão.
Ao perfurar botões florais e maçãs, o bicudo do algodoeiro impede o desenvolvimento normal dessas estruturas, levando à mortalidade prematura e à redução do número de maçãs. Além disso, as larvas que eclodem dentro das estruturas reprodutivas se alimentam das fibras e sementes em desenvolvimento, comprometendo a qualidade da fibra, reduzindo o peso das maçãs e o rendimento da colheita ao fim da safra.
Leia também: Monitoramento e controle químico eficiente são essenciais para eliminar o bicudo-do-algodoeiro
Como identificar o bicudo do algodoeiro?
Para identificar se o bicudo do algodoeiro está presente em sua lavoura, o produtor deve estar atento a alguns sinais característicos da presença do inseto, como:
- Botões florais deformados, com aspecto de “balão”;
- Queda prematura de botões e flores;
- Presença de furos e galerias internas ao abrir as maçãs atadas.
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Além disso, ao observar a presença de adultos, o produtor deve, imediatamente, iniciar o manejo adequado.
A identificação do bicudo do algodoeiro envolve a observação atenta dos danos causados pela praga na planta e a utilização de ferramentas de monitoramento.
Para um monitoramento mais eficiente, recomendamos que o produtor realize inspeção visual regular das plantas, fazendo a contagem de botões atacados.
O bicudo do algodoeiro é venenoso para humanos?
Não, o bicudo do algodoeiro não é venenoso para humanos. Ele não possui ferrão nem glândulas venenosas que possam causar algum tipo de dano a seres humanos.
O principal problema causado pelo bicudo do algodoeiro é a redução da produção de algodão. Ao danificar as partes da planta responsáveis pela produção de fibras, ele diminui a quantidade e a qualidade da colheita.
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Como controlar o bicudo do algodão
Para controlá-lo de forma eficiente, é fundamental adotar um manejo integrado de pragas (MIP). Esse método combina diversas estratégias, como o monitoramento constante da população do inseto através de armadilhas e inspeções visuais, o uso de variedades de algodão resistentes, a rotação de culturas e a destruição de restos culturais para reduzir a quantidade de locais de abrigo para o bicudo.
Além disso, o controle biológico e o controle químico, com a aplicação de inseticidas específicos, também são importantes ferramentas.
O sucesso do controle depende da adoção de um conjunto de práticas, evitando a dependência exclusiva de um único método, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência por parte do bicudo.
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Ainda, é importante que os produtores contém com o auxílio de instituições que realizam pesquisas contínuas e atualizadas e atuam no desenvolvimento de soluções que garantem a sustentabilidade da produção de algodão e a eficácia do controle dessa praga.
Inseticida para bicudo do algodoeiro
A Sumitomo Chemical oferece soluções inovadoras para a proteção de cultivos, com foco em tecnologias eficazes como o inseticida Legion®. Formulado com fenitrotiona e esfenvarelato, Legion® oferece amplo espectro de ação e controle superior a 90% do bicudo do algodoeiro em apenas 72 horas após a aplicação, de acordo com estudos.
Essa eficiência comprovada, aliada ao manejo de resistência, faz de Legion® uma ferramenta essencial para os cotonicultores que buscam proteger suas lavouras.
Como parceira estratégica do cotonicultor, a Sumitomo Chemical está na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento de soluções que garantem a qualidade da fibra e a sustentabilidade do setor algodoeiro no Brasil. Ao escolher a Sumitomo Chemical, o produtor rural tem a certeza de contar com uma parceira comprometida com o seu sucesso.
Confira a participação da Sumitomo Chemical no 14º Congresso Brasileiro do Algodão
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