Manejo Integrado de Pragas gera benefícios econômicos e ambientais
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) utiliza diferentes ferramentas de controle e leva em consideração os danos econômicos e ecológicos que as pragas, ou o manejo adotado, poderiam causar. O MIP tem o objetivo de trazer sustentabilidade para o processo de produção e manter as lavouras produtivas.
No MIP, em boa parte das situações, o objetivo é manter o equilíbrio entre os inimigos naturais e o alto potencial produtivo das lavouras. Com isso, o trabalho deve ser feito para manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico, ou seja, evitando perdas de produtividade. Dessa forma, caso o prejuízo na lavoura seja menor que o custo total da operação – custo do defensivo agrícola, custo da hora/máquina e custo da hora/homem – continua-se monitorando a incidência da praga. Agora, se o prejuízo na lavoura for maior que o custo total da operação, entende-se que é o momento ideal para o manejo, sempre visando manter a cultura economicamente viável.
Diversos fatores devem ser levados em consideração para o manejo integrado, tais como: o tipo e estádio de desenvolvimento da cultura, o histórico de pragas, a região da lavoura e quais são as opções de controle disponíveis. A partir disso, podem ser adotadas medidas de contenção, de controle ou até mesmo a erradicação, caso necessário e de acordo com cada cenário.
Manejo Integrado de Pragas (MIP) promove redução de custos na cultura da Soja
A adoção do MIP costuma reduzir o custo da produção agrícola, pois viabiliza trocar aplicações calendarizadas por controle efetivo, no momento adequado. De acordo com um estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), conduzido nas safras 2014/15 e 2015/16, em lavouras de soja no Mato Grosso do Sul, as áreas que adotaram o MIP apresentaram economia de R$ 125,58 por hectare, resultado da menor quantidade de aplicações.
A pesquisa mostrou, ainda, uma análise extrapolada dos benefícios econômicos com a utilização do MIP, chegando a uma economia de mais de R$ 45 mil nos 360 hectares de lavoura da propriedade do estudo, nos municípios de Caarapó/MS e Dourados/MS, o que seria R$ 4 bilhões se considerássemos os mais de 33 milhões de hectares plantados com soja no Brasil, naquela época.
Como fazer o monitoramento e chegar ao nível satisfatório de controle
Primeiro é preciso conhecer os pilares que sustentam as práticas do MIP, que são:
- Controle Cultural: ações preventivas que visam reduzir a disponibilidade de fonte de alimento para a praga na lavoura, como a rotação de culturas;
- Controle Biológico: que consiste em utilizar componentes biológicos para o manejo das pragas existentes e preservação dos seus inimigos naturais;
- Controle Comportamental: que explora o mecanismo das pragas, utilizando substâncias ou organismos que afetam o seu comportamento, por exemplo, armadilhas ou feromônios;
- Controle Varietal: utilizando variedades que expressem resistência ou supressão nas pragas que atacam determinada cultura;
- Controle Genético: por meio de manipulação genética e redução do potencial reprodutivo das pragas;
- Controle Químico: por meio da aplicação de defensivos agrícolas, seja em área total, taxa variável, aplicação localizada ou Tratamento de Sementes.
Além disso, estabelecer o monitoramento periódico da lavoura, com acompanhamento desde a instalação da cultura no campo, até o momento da colheita e pós-colheita é fundamental. Os pragueiros e técnicos responsáveis inspecionarão a lavoura em diferentes fases, realizando amostragens da população de insetos e doenças, avaliando se há prejuízo ou necessidade de controle.
Com isso, o nível satisfatório de controle implica em conhecer adequadamente todos os aspectos mencionados anteriormente, relacionados à cultura, à praga e ao ambiente de produção, de modo a explorar o potencial produtivo da lavoura.
Para essa estratégia de monitoramento constante e utilização do máximo de ferramentas possíveis para manter o equilíbrio do sistema de produção, a Sumitomo Chemical conta com um amplo portfólio de defensivos agrícolas e biológicos, que podem fazer parte do manejo integrado de pragas e doenças, sendo uma importante alternativa para o agricultor na busca por um negócio rentável, produtivo e sustentável.
Saiba mais: Controle biológico como ferramenta contra pragas em florestas
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