Lavoura Limpa: técnicas eficientes para o manejo de plantas daninhas
Especialistas discutem técnicas eficientes para o manejo de plantas daninhas em videocast da Sumitomo Chemical
O manejo eficaz das plantas daninhas é uma das maiores preocupações dos produtores rurais, em um cenário agrícola cada vez mais desafiador. Essas plantas, que competem diretamente com as culturas, impactam diretamente a produtividade e a rentabilidade das lavouras.
Durante o 1º videocast ao vivo promovido pela Sumitomo Chemical, “Lavoura Limpa: técnicas eficientes para o manejo de plantas daninhas”, especialistas e pesquisadores do setor do agronegócio brasileiro compartilharam suas visões sobre as melhores práticas e os desafios atuais no controle de plantas daninhas no território brasileiro.
O Desafio das Plantas Daninhas no Brasil
Os tipos de plantas daninhas variam de acordo com a região, assim como suas formas de controle. Na região Sul, espécies como a buva e o capim amargoso são as principais preocupações dos agricultores. Já no Cerrado, plantas como o capim pé de galinha se tornaram grandes desafios, principalmente por sua resistência ao glifosato.
“A intensificação da agricultura, a utilização de um único herbicida e outros fatores, retornam as plantas daninhas como um grande problema tanto na agricultura brasileira, quanto na agricultura mundial” –
afirmou Fernando Adegas, pesquisador da EMBRAPA, destacando que o problema das plantas daninhas não é novo, mas um retorno de dificuldades que já foram enfrentadas no passado e que a diversidade de manejo é uma opção para reduzir problemas futuros.
Benefícios do uso de Herbicidas Pré-Emergentes
Uma das estratégias mais recomendadas pelos especialistas é a utilização de herbicidas pré-emergentes, que impedem o desenvolvimento das plantas daninhas logo após a germinação.
Segundo dados apresentados por Gabriel Zeni, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Sumitomo Chemical,
“Na safra de 2017/18 nós tínhamos 35% de adoção de herbicidas pré-emergentes no Brasil. Na safra de 2023/24, nós saímos de 35% para 52%”.
Outro dado apontado, é que o Mato Grosso, por exemplo, é a região com maior adoção desse método, com 72% de utilização.
Herbicidas pós-emergentes no controle de plantas daninhas
Os especialistas defendem que ao trabalhar apenas com herbicidas de pós-emergência, os produtores perceberam maior incidência de plantas daninhas grandes para serem trabalhadas, ocasionando problemas de eficiência no manejo.
“Depois que ele [o produtor rural] vê as vantagens, a eficiência, os benefícios e facilidade que é de usar o pré-emergente, dificilmente ele para de usar.”, compartilhou o Dr. Edson Andrade Junior, Pesquisador da IMAmt Primavera do Leste (MT).
Entre os benefícios do herbicida pré-emergente, como lavoura mais limpa, menos ocorrência de plantas daninhas na fase inicial de desenvolvimento da cultura, os especialistas defendem que o pré-emergente é capaz de fazer um controle no início do surgimento da planta daninha, entregando plantas menores para serem trabalhadas na pós emergência com maior eficiência.
O Papel das Novas Biotecnologias
As novas biotecnologias também têm contribuído para melhorar o manejo das plantas daninhas resistentes, mas ainda dependem de um manejo integrado com outras ferramentas.
As soluções futuras, como novos herbicidas e técnicas de manejo, estão em desenvolvimento e prometem trazer mais eficiência. No entanto, é essencial que os produtores compreendam que confiar em uma única ferramenta não resolverá o problema. A integração de métodos mecânicos, químicos e biotecnológicos é o caminho para uma agricultura mais sustentável e produtiva.
Adotar um manejo integrado é ampliar a possibilidade de melhores resultados
O controle de plantas daninhas continua sendo um dos maiores desafios para a agricultura moderna. No entanto, com o uso de diversas estratégias, como herbicidas pré-emergentes, monitoramento constante e a aplicação de biotecnologias, os produtores podem obter melhores resultados. A chave para o sucesso está no manejo integrado e na adaptação contínua às novas realidades do campo.
O futuro do manejo agrícola é promissor, mas exige um esforço conjunto entre produtores, pesquisadores e empresas para garantir a sustentabilidade e rentabilidade das lavouras.
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